Não te quero senão porque te quero
E de querer-te a não querer-te chego E de esperar-te quando não te espero Passa meu coração do frio ao fogo. Te quero só porque a ti te quero, Te odeio sem fim, e odiando-te rogo, E a medida de meu amor viageiro É não ver-te e amar-te como um cego.
Talvez consumirá a luz de janeiro
Seu raio cruel, meu coração inteiro, Roubando-me a chave do sossego.
Nesta história só eu morro
E morrerei de amor porque te quero, Porque te quero, amor, a sangue e a fogo. (Pablo Neruda) |
domingo, 14 de abril de 2013
Não te quero senão porque te quero
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