domingo, 14 de abril de 2013

Difícil prá mim falar das coisas simples.

Difícil prá mim falar das coisas simples.
Fácil prá mim sentir as coisas simples.
Algo me deixa aflito.
Me deixa no ar.
Vida solta.
Solta a vida!... deixe-a reinar.
 Mergulho em mim, e nada encontro além do que sou
É mar imenso, sem referencial.
Não sei onde estou.
Tempo?
Espaço?
Nada disso é palpável.
O que sou além do que mostro ser?
Onde vou?
Se nem sei onde cheguei!
Mar de mim mesmo.
Preso estou.

Ir e vir.
Ondas no meu mar
Sem rumo e em todos os rumos.
Eu flutuo...
Eu mergulho...
Continuo não sabendo onde estar.
 

Como preencher meu coração vazio?
Prá quem tem esperança o tempo é "quando"
Prá quem tem saudade o tempo é "ido"
Prá quem não tem rumo, todo o tempo é sofrido!
 Melhor tempo nenhum,
Melhor nenhum lugar
Melhor partir do que ficar.
Na eternidade dessa dúvida.
Na crueldade da mentira.
Na solidão do não ser.

Prefiro a paz da ascese
Prefiro a mansidão de saber...
Que do outro lado da vida
Há alguma razão escondida
Que justifique o viver!
(Woody)




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