quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Qual flor nascida


Qual flor nascida, na manhã,
de todas as manhãs, que guardando vou,
junto à orla de meu peito;

Pássaro, que ao longe, no cimo de uma
árvore escolhida, a seu belo prazer, de amor,
as canções, cantando, meu coração acaricia;

Fonte de águas claras, onde sacio a minha
sede, e, nelas, me perco,
por entre lembranças, de tua presença aqui;

Meus pés descalços, por sobre a erva molhada,
para assim te sentir melhor,
em perfeito contacto, com a natureza;

Meus olhos, buscando olhos, por entre as ondas
do mar, assim os teus olhos,
desenhando sorrisos, nas areias da praia;

Criança desejada e amada, brincando de coração
e de escorrega,
quando da liberdade, a querem privar;

Ah, assim és tu, Mulher, quem me traz encantado,
numa multiplicidade, que faz de ti,
aquela, por quem sempre mas sempre busquei.

Jorge Humberto

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