sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Não sei porque você entra em mim


Não sei porque você entra em mim
Mesmo eu não querendo
E derramas todo o seu amor
Tal como um vagido
De um anjo celestial
E nesta tormenta avassaladora
Esgota todos os meus desejos
Deixando-me neste torpor
Sitiado por teus carinhos
Eu, soberbo, orgulhoso
Sinto uma sincope
Com o seu bordejar
E me entrego,
Rendo-me nessa sincronia de desejos
Revelo minha pieguice
Tento me insurgir, ser forte
Neste arrufo
Você me domina com sua meiguice
E com teus beijos,ensandecido
Torno-me um prisioneiro
Desse amor...

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