CANTO
CANTO
Estende a tua mão na minha,
Deixa-me colher nela os dias
Que passei sem te conhecer
E descobrir nela o prelúdio
Desta madrugada.
Deixa-me desenhar-te os dedos
Com os dedos.
.
Tomar-te os seios nos lábios
E o ventre no ventre
Deixa-me respirar o teu perfume
Sobre as águas plácidas do amor
E despertemos de mãos dadas
Numa alvorada imortal.
Manuel F C Almeida
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