sábado, 16 de março de 2013

PAÇO EM BRANCO*

PAÇO EM BRANCO*
























Compreendi ausência como fonte de tristeza
A presença camuflada nas vozes de um vento
Desvendam-se em expiação de um sentimento
Que deve ser exaurido, rápido e com certeza
A impropriedade justifica-se sem argumento
É insano sentir... É nadar contra a correnteza
Nada posso construir, nem dele tirar provento
Lacuna deixada por ti, exercita minha destreza
Outras praias distinguir, outros clamores ouvir
Sem ter tão próximo o guardião a me proteger
Será minha nova meta, diferente porta a abrir
Caminhar solitária e uma alma louca a bramir
Segura o lápis... E o verso do peito a escorrer
Como sangue poético do meu profundo sentir

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