terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

SAUDADE




SAUDADE

Saudade! É o rio cheio transbordante
Que lembra nossos tempos de criança
É o arvoredo verde, farfalhante
Misturando-se ao verde da Esperança.

Saudade! É o doce canto delirante
Do pássaro que no galho se balança
É a lua cheia vagarosa, andante
Espargindo a luz branca da bonança.

É repassar na mente, do passado
Doces recordações adormecidas
Que não se pode descartar, jamais...

Sentir dentro do peito apaixonado
Um “não sei” que transportam nossas vidas
A tempos idos que não voltam mais.


Bernardina Vilar

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