domingo, 10 de fevereiro de 2013

” Deixa-me, amar-te”



” Deixa-me, amar-te”


"Deixa-me amar-te
com ternura , tanto que
nossas solidões se unam e
cada um falando em sua margem
possa escutar o próprio canto.
Deixa-me amar-te com loucura,
ambos cavalgando mares
impossíveis em frágeis
barcos e insuficientes velas
pois disso se fará a nossa voz.
Deixa-me amar-te sem receio,
pois a solidão é um
campo muito vasto
que não se deve
atravessar a sós... "

(Lya Luft)

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