sábado, 26 de novembro de 2011

Sentimentos que abrigo


Sentimentos que abrigo

Sentimentos que abrigo
Como não falar de dores profundas ?
O coração bate em cadência miúda, pungente
De cuidados, ó órgão falante, te abundas
O que é essa vida senão agonia da gente ?
  Senão uma leve e momentânea tribulação ?
Um correr desenfreado , lépido
  Onde a vaidade  é a principal atração
O que há no mundo senão aquilo
Que poderia existir de outra forma ?
Apelo à inocência, ao estado original
Sem mancha, sem borda
Sinceridade global
Ó Criador, com Tuas habilidosas mãos
Teceste os mundos
Criaste o ser humano
Com seus mistérios profundos
Para onde fugirei do Teu espírito ?
Tu perscrutas todas as moradas
Á procura de alguém que Lhe ofereça
  Lágrimas de amor derramadas
Prepara-me pois um lugar de aconchego
Em seu leito
Onde hás de calar
As dores em meu peito
* Poesia publicada em Antologia pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores- Julho- 2008

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