quinta-feira, 2 de maio de 2013

*Doente

*Doente

Escute... O vento chora...
São prenúncios de solidão,
nenhuma paz revigora,
no adeus dorido, sem perdão...

A alma encolhida jaz,
isolada no sofrer...
Não há alegria que apraz,
há o amor sem o querer...

Sinta a agonia clamando...
É a saudade carente,
sem orgulhos, sangrando
o fim do amor doente...

(Cida Luz)

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