Meus versos de menina perderam-se nos vãos dos tempos,
condensaram-se nas matizes do aro-íris.
Voaram pelos céus, voláteis e febris...
Composições de poemas inconstantes como a própria meninice.
Rimas frágeis e tão verdadeiras.
Meus versos, em momentos de alfabetização poética, cristalizaram-se no coração da poetisa que hoje resiste escondida, adormecida em fendas de pequeninas rochas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário