Já quis encontrar em outro alguém a
minha razão de ser,
Busquei em outras pessoas a minha
própria felicidade,
Amei tanto, fervorosamente, que
cheguei a esquecer de mim.
Dividi meus dias, meus sonhos e até
minhas fraquezas,
Quis amar mais do que o maior dos
amores que já vivi,
Galguei caminhos intermináveis,
muitas vezes sem volta.
Amei tanto que acreditei que não precisava de
mais nada para sobreviver,
Acabei esquecendo de aproveitar o que
de fato faz sentido,
Perdi o medo de sentir e acabei
confundindo o que é viver.
Achei que seria insubstituível, que
meu complemento não teria fim,
Encarei a perda como um fracasso, uma
falta de ser,
Mas se eu tivesse
entendido, muito além do que pudesse ter sentido,
Que amar só pode ser puro, intenso e
sincero se antes de tudo
Não houver outra razão de ser, além
do seu próprio existir.
Amar a si mesmo deve vir de dentro,
do pulsar, do despertar,
Tem que ser o encontro da coragem
para se conhecer,
Da aceitação de cada defeito, cada
detalhe,
Da pureza da fé, da crença que o fará
realizar.
Se amar, é uma arte de receita
simples,
Basta pensar que és um ser único
E o bem mais precioso que existe,
E o bem mais precioso que existe,
Que ninguém poderá fazer mal.
Ao se amar por inteiro é preciso a
vontande e a ousadia,
Para enfrentar qualquer angústia,
qualquer dúvida.
Porque amar a si mesmo é ter a
capacidade de ser e fazer alguém feliz
É ser livre para escolher e viver o
melhor que a vida pode oferecer,
Sem medo de errar...
Sem medo de errar...
Sem medo de amar!
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