O gosto da tua pele sal impregnado em meus lábios que me mata de sede à beira da fonte dos teus prazeres. O teu gosto na minha boca mel que sacia meus desejos na hora derradeira do medo de te perder em meio aos lençóis. O teu cheiro impregnado no meu corpo perfume raro que nem a chuva leva de mim... Do teu cheiro O gosto da tua pele sal impregnado em meus lábios que me mata de sede à beira da fonte dos teus prazeres. O teu gosto na minha boca mel que sacia meus desejos na hora derradeira do medo de te perder em meio aos lençóis. O teu cheiro impregnado no meu corpo perfume raro que nem a chuva leva de mim... Do teu cheiro O gosto da tua pele sal impregnado em meus lábios Indecências Quantas esteiras de luz se acendem quando me tocas? Milhares de estrelas espetam meus dedos rios se perdem deixando em abandono os seus leitos. E um atropelo de veias sangue correndo veloz sem saída. Tantas farpas me cortam a pele tantos frios eriçam meus pelos quando me tocas... Eu ardo febril - tantas chamas - e tremo de medo - quantos gelos - quando me tocas... Tantas catástrofes tumultos revoltas provocas em mim. Alteram-se os sais queimam-se calorias e quantas loucuras submetes minha química quantas queimaduras me causa a tua pele. A quantos perigos me exponho quando me tocas... que me mata de sede à beira da fonte dos teus prazeres. O teu gosto na minha boca mel que sacia meus desejos na hora derradeira do medo de te perder em meio aos lençóis. O teu cheiro impregnado no meu corpo perfume raro que nem a chuva leva de mim... |
domingo, 10 de junho de 2012
Do teu cheiro
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